sexta-feira, 10 de maio de 2013

Plante ervas em seu apartamento


Um jardim aromático

É o orgulho de qualquer jardineiro que, para além de desfrutar de uma horta verde e vibrante, beneficia ainda dos seus poderes olfactivos e de sabores frescos, a utilizar na cozinha… directamente da terra. Existem dezenas de ervas aromáticas que podem ser cultivadas, algumas mais tradicionais do que outras – estas são das mais populares.


1. Cebolinho (Allium schoenoprasum)

Perfil: uma planta bolbosa cujas folhas verdes e flores azuladas esféricas têm um sabor picante a alho-porro e são ricas em vitaminas A e C. Delicioso em saladas e temperos, sabe bem ter o cebolinho à mão de semear e de colher.

Cultivo e cuidados: semeada ou envasada, o cultivo do cebolinho requer um solo rico em nutrientes e com elevada exposição solar. Na Primavera limpam-se as folhas em preparação para a nova rebentação e no Verão os cuidados prendem-se com uma rega adequada. No Outono, esta planta pode ser retirada da terra, envasada e colocada numa janela, para continuar a desenvolver, mesmo no Inverno. A colheita deve ser moderada, uma vez que a sua folhagem é frágil e enfraquece facilmente. 

Utilização:Os caules, de cor verde-viva, desta erva possuem um gosto a cebola, sendo utilizados em saladas e sopas de tomate, recheio de batatas assadas e pratos de ovos. As folhas frescas são utilizadas para aromatizar molhos e queijos frescos. Cortado em pequenas rodelas o cebolinho realça as saladas, os ovos e as omeletes, o queijo branco e os molhos. O cebolinho também é óptimo para decoração de pratos. Antioxidante e digestivo.

2. Coentros (Coriandrum sativum)

Perfil: apresentando-se em forma de arbusto com folhas recortadas e flores brancas delicadas, os coentros caracterizam-se pelas suas sementes picantes, recheadas de óleos essenciais e ácidos orgânicos. No entanto, também a sua folhagem verde é amplamente utilizada na cozinha.

Cultivo e cuidados: semeados preferencialmente em Abril, os coentros requerem uma terra solta e permeável, num local protegido mas solarengo. Durante a fase de crescimento pedem água abundante e a sacha periódica do solo. Depois de florescer em Junho, as sementes necessitam de um período de maturação que se prolonga até ao Outono – nessa altura, colhem-se os coentros antes de espigarem, caso contrário, todas as suas folhas caem.

Utilização:As folhas, as raízes, os caules e as sementes desta erva, fortemente aromática, têm gostos levemente diferentes. As folhas servem para aromatizar sopas, guisados de favas ou ervilhas e saladas de alface. Os caules e as raízes podem ser cozinhados nos estufados e sopas, mas devem ser retirados antes de servir. Possui um perfume incomparável, refrescante e de sabor marcante. Combina muito bem com peixe, frutos do mar, frango e legumes. As suas sementes são usadas para temperar marinadas. Antioxidante, digestivo, moderador de apetite, auxilia no tratamento da ansiedade.


3. Erva-cidreira (Melissa officinalis)

Perfil: no Inverno a erva-cidreira revela-se como um arbusto amplo com folhas esverdeadas e emana um delicioso aroma a limão; no Verão ostenta pequenas flores brancas. Contém fibras com elevado valor nutricional, os óleos essenciais citrolenal e citral, mas também taninos, saponinas e timol, cujas propriedades são anti-sépticas. A erva-cidreira é mais saborosa quando colhida fresca e é amplamente usada em chã, refrescos e sobremesas.

Cultivo e cuidados: o seu cultivo pode ser feito por divisão, necessitando principalmente de um local com muito sol e terra solta. No final do Inverno, a planta requer uma poda quase integral para que possa desenvolver uma nova folhagem.

Utilização:Com sabor semelhante ao do limão, utilizam-se as folhas inteiras em ponches, bebidas de frutas, chás, em sopas e saladas.

4. Funcho (Foeniculum vulgare)

Perfil: caracterizado por hastes finas e altas que podem atingir um metro de altura, o funcho revela ainda, sempre no final do Verão, pequenas flores amarelas. As hastes, sementes e flores contêm óleos essenciais bastante condimentados, sendo utilizados em temperos e conservas diversas. A sua semente é ainda ingrediente habitual em pastelaria e, curiosamente, em chás digestivos. 

Cultivo e cuidados: quando comparado com outras ervas aromáticas, o funcho apresenta um processo de desenvolvimento bem mais longo e que ascende aos dois anos – no primeiro forma pequenos arbustos que, no ano seguinte, dão lugar às hastes, às flores e respectivas sementes. O funcho deve ser semeado ao ar livre a partir de Abril, num local com solo solto e muito solarengo.

Utilização:Os caules e folhas desta erva aromática têm um delicado sabor adocicado. As folhas plumosas do funcho são uma boa guarnição para legumes e pratos de peixe. Os caules secos são muito eficazes como base para colocar o peixe enquanto está a ser grelhado. Usa-se também em molhos e guisados.

5. Hortelã-pimenta (Mentha piperita)

Perfil: caracterizada como uma planta perene resistente, bonita e muito aromática, a verdade é que existem várias espécies de hortelã-pimenta que emanam agradáveis aromas a manjericão, chocolate e limão, só para dar alguns exemplos. As suas folhas brilhantes e de um verde intenso, contêm óleos essenciais com propriedades terapêuticas, especialmente indicadas para o tratamento de perturbações digestivas, inflamações, espasmos e dores gerais. Na cozinha, é um ingrediente privilegiado em sopas, molhos, sobremesas e várias bebidas, incluindo o chá.

Cultivo e cuidados: a hortelã-pimenta pode ser plantada com ramificações das suas próprias raízes e o seu crescimento veloz requer um canteiro delimitado ou então um vaso. Pouco tolerante em relação ao Inverno, está no seu auge nos meses mais quentes do ano.

Utilização:Entre as mais importantes ervas culinárias encontra-se a hortelã, que tem uma vasta gama de sabores, conforme a variedade. Como alternativa ao molho de hortelã, é excelente espetada num assado ou estufado de borrego; picada, fica bem em sopas de creme e em almôndegas. As folhas frescas aromatizam sopas e pratos de carne e peixe. A hortelã picada também pode ser espalhada sobre legumes cozidos. Tem um sabor interessante quando adicionada a molhos picantes de frutas e especiarias, a groselha negra, ameixas e outros frutos de Verão em calda, e fica óptima em saladas de fruta, gelados, em chás ou simplesmente misturado com queijo de cabra e pepino, como fazem na Grécia. Estimulante, digestiva. O pó da folha é usado para combater parasitas intestinais (ameba e giárdia) em crianças.

6. Manjericão (Ocimum basilicum)

Perfil: perfumado, saboroso e florido, o manjericão é uma excelente adição a qualquer jardim aromático. Assumindo o formato de um pequeno arbusto, as suas muitas ramificações são cobertas por folhas verdes brilhantes e rijas. Quanto mais jovens forem os rebentos, mais condimentadas são as suas folhas – recheadas de óleos essenciais como o estragol, cânfora e linalol, contém ainda ácidos orgânicos e generosas doses de vitaminas C e A. Utilizado para temperar muitos pratos culinários (a típica salada de tomate com queijo mozarela é um bom exemplo), não deve ser, porém, consumido em excesso devido ao seu alto teor de estragol.

Cultivo e cuidados: plantado com recurso a sementes, o manjericão exige muito sol, terra nutrida e permeável, de preferência longe dos caracóis e protegida contra a geada, nomeadamente a primaveril. A colheita deve ser sempre feita a partir da zona superior da planta, um gesto que favorece a sua produção. Deve ser replantada de 4 em 4 anos.

Utilização:É uma das ervas mais versáteis que se pode cultivar em casa. As folhas verdes têm um aroma tentador e estonteante e um sabor pungente. Se cozinhar com ela adicione-a no final, para que conserve o sabor. O manjericão é muito usado nas cozinhas italiana e francesa, para dar sabor ao tomate, com o qual tem uma extraordinária afinidade, e é também misturado em saladas e em diversos molhos -sendo o mais popular o pesto italiano. Só para fazer o pesto é que as folhas de manjericão devem ser cortadas, porque perdem a cor; nos outros casos, rasgue-as com os dedos, em pequenos pedaços. Combina muito bem com tomate, berinjela, abóbora, frango e vitela. Digestivo, sedativo, tónico, baixa a febre; auxilia no tratamento de infecções bacterianas e parasitas intestinais.

7. Orégão (Origanum vulgare)

Perfil: apresentando-se sobre a forma de arbusto com muitas ramificações, a sua diversidade em termos de espécies resulta numa enorme variedade de plantas que incluem folhas verdes ou douradas, assim como flores brancas e lilases que, arrebentando em Julho, duram até aos meses outonais. A combinação dos óleos essenciais timol e cravacrol e o teor de vitamina C resultam num sabor delicioso que, em forma de flor fresca ou seca, é um dos ingredientes principais nos pratos italianos.

Cultivo e cuidados: o cultivo do orégão pode ser realizado através de sementes ou divisão, desde que feito num solo solto, protegido e ensolarado. Para garantir o seu florescimento, a poda deve ser feita na Primavera, prolongando-se o seu cultivo até ao Inverno, desde que protegido da geada.

Utilização: Indispensável no preparo de pizzas, o orégão é o companheiro perfeito do tomate, do pimentão, da berinjela, da abóbora e das massas. Também combina muito bem com carnes como a vitela e o peito de frango. É a única erva que fica melhor seca do que fresca. Digestivo, antioxidante, antibacteriano, antibiótico, analgésico, sedativo; auxiliar no tratamento de gripes, resfriados e cólicas menstruais, auxilia a circulação do sangue.

8. Pimenta malagueta (Capsicum frutescens)

Perfil: ao contrário do pimento tradicional, a pimenta malagueta quando floresce mantém-se na terra durante vários anos, formando, inclusive, pequenos arbustos. Os seus frutos apresentam-se de vários tamanhos e formatos, sempre vermelhos ou amarelos. Extremamente picante, as suas doses devem ser bem medidas antes de aplicadas em receitas culinárias.

Cultivo e cuidados: as sementes podem ser adquiridas ou então obtidas através de uma vagem madura da planta, que se dá igualmente bem tanto num pedaço de solo como num vaso. No Verão requer um local ao ar livre mas protegido (uma espécie de estufa) e no Inverno deve ser levada para dentro de casa – suporta muito bem o calor e os ambientes interiores, mantendo-se verde e produtiva durante todo o ano.

9. Salsa (Petroselinum sativum)

Perfil: reproduzindo-se em formato de arbusto, o cultivo da salsa é, tal como o funcho, uma produção bienal que no primeiro ano origina folha e no segundo, uma flor amarela. Independentemente de a folhagem ser lisa ou frisada, o sabor ligeiramente picante da salsa é idêntico em ambas as variedades. Contendo sais minerais, vitaminas C e A, a salsa é amplamente utilizada na cozinha mediterrânica, mas não deve ser consumida em excesso devido ao seu alto teor de óleo essencial de apiol.

Cultivo e cuidados: a sua produção é facilmente conseguida através de semente ou divisão, num terreno solto e solarengo; e subsiste tanto no Verão como no Inverno (desde que resguardada do frio ou então envasada e levada para os peitoris interiores das janelas). Quanto mais intenso for o cultivo, mais fresca se mantém a planta. Uma vez florescida, dá-se a maturação das sementes e, no final, a morte da planta – por este motivo, deve-se alterar constantemente o local de cultivo da salsa.

Utilização:Embora tradicionalmente utilizada apenas para guarnição, a salsa fresca também dá um excelente sabor a sopas e molhos. Existem duas variedades, com folhas lisas ou frisadas, sendo a de folhas lisas mais decorativa, de sabor mais forte e que suporta melhor o cozimento. Muita salsa picada, um pouco de alho esmagado e azeite extravirgem aromatizado constituem um excelente toque de acabamento para pratos de carne e peixe grelhados. A salsa pode ser frita e servida com o peixe, ou reduzida a puré, com um pouco de manteiga, para obter um molho rápido para servir com frango ou vitela. Acrescenta cor e sabor às omeletes, saladas, molhos, purés de batatas, patês e sopas. Favorece o equilíbrio hormonal; é fonte rica em betacaroteno (pré vitamina A) e Vitaminas do Complexo B; alivia os sintomas da bronquite, asma, cólicas menstruais e cistite; é auxiliar no tratamento de cálculos renais e cólicas.

10. Tomilho (Thymus espécies)


Perfil: crescendo para formar pequenos e resistentes arbustos, existem diversas variedades do tomilho que cresce abundantemente, mesmo nos espaços mais reduzidos. Com um sabor e aroma irresistível – graças aos óleos essenciais de timol e carvacrol – é ingrediente estrela na culinária mediterrânica.

Cultivo e cuidados: plantado com recurso a sementes ou simplesmente envasado, o tomilho é um amante do calor e cresce ostensivamente. Florescendo a partir de Maio, altura em que apresenta pequenas flores azuis, pode ser aproveitado logo nesta fase, uma vez que é quando apresenta o melhor paladar. Subsiste também nos meses mais frios do ano desde que coberto com uma protecção ventilada.
Tomilho O seu sabor é picante e amargo. É adequado para pratos de longa cozedura e estufados. Ao contrário da maior parte das ervas, com excepção dos orégãos, o tomilho é tão bom seco como fresco. Cai bem com borrego, mas também com porco, frango, peixe e ovos. Combina muito bem com sopas, molhos de tomate, legumes em geral, carnes vermelhas e terrine. Deve ser utilizado com parcimónia porque o seu sabor se sobrepõe facilmente a todos os outros. Digestivo, desinfetante, anti-séptico; é expectorante, limpa as vias respiratórias e o intestino.


Aipo ou Salsão Todas as suas partes podem ser utilizadas na cozinha. As folhas são óptimas para dar um sabor especial a sopas e molhos, os talos podem ser servidos crus, em saladas, ou cozidos junto com outros legumes, acompanhando pratos à base de carne. Servido como entrada, o aipo é um excelente alimento porque contém substâncias que estimulam a formação dos sucos gástricos, aumentando o apetite. Digestivo, indicado para flatulência (gases), diurético.

Alecrim Possui um sabor forte, pelo que convém usá-lo com algum cuidado e finamente picado. Utiliza-se geralmente seco. É empregue com borrego, no tempero de coelho manso e marinada de caça. Os pés inteiros fazem uma boa base para grelhar carne ou criação. Experimente-o em infusão em pratos doces, como cremes, molhos doces, xaropes e gelado de baunilha. Digestivo, antioxidante, estimulante, activador da circulação sanguínea, antidepressivo e anti-séptico.


Cerefólio É uma bonita planta de folhas plumosas, com o aroma delicado das sementes de anis. Utilize-as rapidamente, pois uma vez colhidas as folhas murcham logo. O cerefólio é muito usado na cozinha francesa, para dar gosto às omeletas e pratos de peixe, mas também pode ser usado em saladas, sopas e molhos. 


Erva-Doce ou Anis Muito utilizada na doçaria regional, esta erva é indispensável nas castanhas cozidas. A base da haste é usada como legume. As folhas de erva doce combinam muito bem com peixes grelhados ou cozidos em papelote. Este tempero fica delicioso servido com grande variedade de carnes como frango, vitela e outras. O seu aroma doce, como o anis, tempera muito bem saladas, molhos e o creme fresco. Cultivado desde os tempos dos faraós, o anis é actualmente muito popular em bebidas mediterrânicas como o ouzo. Combate tontura, náuseas, infecções intestinais e estomacais.


 Eruca ou rúcula Chamada arugula em Itália, onde é muito popular, é uma erva para salada, utilizada com as folhas novas inteiras. Tem um sabor forte mas delicioso, semelhante ao do agrião, que é muito realçado por um bom molho de vinagrete. Muito boa com a massa cozida, com manteiga e alho esmagado.

Estragão Uma erva com bonitas folhas finas, com um sabor forte mas subtil. Se a cultivar, assegure-se de que se trata da variante francesa, pois a russa cresce prolificamente mas não tem o mesmo sabor. O estragão é famoso pela sua aplicação em frangos, manteigas, molhos, ovos e peixe, mas também pode ser usado na carne e peças de caça e em tempero de saladas. O estragão tem um gosto picante que ajuda a realçar alimentos sem muito sabor. Muito usado no preparo de vinagres de vinhos brancos. Estimulante de apetite; alivia reumatismo e artrite, regulariza a menstruação, diurético


Folhas de feno-grego É uma erva verde e macia, semelhante ao trevo, e a sua semente é muito utilizada na cozinha indiana, porque o seu sabor amargo e aromático se mistura bem com as outras especiarias. As folhas sabem a noz com gosto de caril.

 Princípios ativos : Destaque para a 4-hidroxisoleucina, um aminoácido  responsável por grande parte do efeito desta planta a nível  lipídico e glicémico. Estimula a produção de insulina por um  efeito direto nos ilhéus de Langerhans (células do pâncreas que produzem insulina). 

Contém também diosgenina, uma saponina com efeito hormonal, precursora de progesterona, e esteroides
anti-inflamatórios como a cortisona. Além disso tem ação anticancerígena. Tem um elevado conteúdo de proteínas, fósforo sob a forma de lecitina, inositofosfato de cálcio e magnésio, o que contribui para a sua ação tónica.

Inclui ainda colina, com ação sobre os lípidos; trigonelina, um alcaloide (também presente no café) que ajuda a prevenir cáries dentárias por inibir a aderência de algumas bactérias aos dentes; e mucilagens, com efeito regenerador dos tecidos e laxante suave.

O Feno-grego é uma planta digestiva que está associada ao melhor funcionamento do sistema digestivo, e que em esta ocasião mostra suas propriedades para reduzir p apetite em pacientes, o qual faz com que esta mesma planta possa ser usada em programas de emagrecimento.
A Universidade de Minnesota trabalhou com 18 pessoas obesas com uma idade média de 32 anos. Deram-lhes entre 4 e 8 gramas de extrato de feno-greco no café da manhã, e pediram-lhes que enchessem um questionário com seus níveis de fome, saciedade e consumo conseguinte de alimentos 3.5 horas após o desjejum.
Após isto, o análise provou que o feno-greco permite reduzir o apetite, ajudando a seguir uma dieta de forma mais rigorosa e evitando as ingestões fora de hora.

Louro (é uma árvore...) As aromáticas folhas de louro são utilizadas frescas ou secas e têm um lugar essencial num ramo de cheiros. Ficam particularmente bem no peixe e também com caça e com legumes como o feijão. Se se extrair a nervura central das folhas e estas forem finamente picadas, produzem um magnífico efeito nos molhos de natas e ovos. O Louro combina com sopas, peixe em geral, carnes, frango e terrines. Ao cozer batatas, junte-as à água. Geralmente uma folha basta para aromatizar o prato. Nos cremes doces, faz-se uma infusão das folhas inteiras em leite quente, antes de levar ao lume. Antioxidante, digestivo; estimula o apetite; é auxiliar no tratamento da gripe.

Manjerona Da família do orégão, embora de sabor mais suave. O seu sabor é destruído pela cozedura prolongada, pelo que é preferível adicioná-la pouco antes de servir. É a erva dos recheios das empadas. Liga bem com a carne, frango, legumes e com queijo e ovos. Considerada indispensável na cozinha mediterrânea, a manjerona combina também com tomate, batata e arroz. Associa-se facilmente a outras ervas.


Salva As folhas verdes ou secas constituem um óptimo condimento, combinada com tomate, alho e azeite, para pratos de carne, estufados ou guisados. A Salva serve para perfumar as carnes, principalmente a carne de porco, coelho e vitela. Seu sabor, ligeiramente amargo, combina com legumes secos, queijos e linguiças. Vai muito bem com carnes grelhadas e molhos, assim como em pratos quentes com queijo. A salva tem um sabor potente, pelo que deve ser usada com parcimónia. É excelente para recheios. Digestiva, antioxidante; auxiliar no tratamento de problemas de fígado, suor excessivo, ansiedade, depressão e sintomas da menopausa.


Segurelha As variedades de Inverno e de Verão desta erva sabem vagamente a tomilho, mas são mais amargas. A segurelha de Inverno é ligeiramente mais suave. Utiliza-se (com discrição) em sopas de feijão verde, feijão com massa, em guisados e carne estufada. 


Aprenda como plantar ervas em casa!



Quem não aprecia ter ervas aromáticas em casa para temperar?
Canteiros e vasos espalhados em posições ensolaradas e alguns cuidados.
Para quem mora em apartamento a situação fica mais complicada.
 Terraços, varandas e sacadas são situações privilegiadas.
O terraço, assim como cobertura com laje plana é como se fosse um pátio, então o uso de vasos e jardineiras é simples.

Porque ao sol?

 As plantas aromáticas são plantas de cultivo ao sol, para que possam desenvolver os óleos essenciais responsáveis pelo delicioso aroma que nos atrai. Na sombra até poderão se desenvolver, mas não terão o mesmo perfume.

Escolha vasos mais profundos para alecrim  que tem maior porte.
Em algumas regiões, o alecrim pode desenvolver ramos com mais de 1,0 metro que podem ser conduzidos por treliças ou deixando pendente da borda de um vaso suspenso ou de pedestal. 


Ervas e temperos que não devem ser misturadas com outras plantas

Já a salsa , pode ser cultivada em vasos de até 50 cm de altura e desenvolve longa raiz forte. Esta raiz é usada como medicinal e a parte aérea como condimento.
A salsa é uma planta da Família Apiaceae e assim alguns outros gêneros desta família, por exemplo, o funcho , estas recomendam um cultivo isolado.


Quando plantada junto a outras ervas e plantas de horta inibe o crescimento delas, pois são alelopáticas.
A alelopatia é uma propriedade de algumas plantas de inibir o crescimento, floração e frutificação de plantas que estejam junto a elas.



As ervas aromáticas deverão ser utilizadas frescas, sempre que possível, sendo os orégãos a única excepção, visto que, por qualquer motivo, têm um aroma ainda melhor depois de secos. A maior parte das ervas pode ser facilmente cultivada. O tomilho pode ser tão bom fresco como seco, desde que tenha sido seco há pouco tempo. Sendo actualmente tão fácil obter ervas frescas durante todo o ano, é curioso lembrarmo-nos de que, ainda há pouco tempo, só se conseguiam comprar pequenas embalagens com uma curta variedade de ervas secas. De qualquer forma, muitas das ervas tenras, como o manjericão e a salsa, perdem por completo as suas características quando secas; se tiver grande abundância delas e as quiser conservar, poderá congelar pequenas quantidades em cubos de gelo ou, melhor ainda, conservá-las em azeite, dentro de boiões bem vedados. Assim, depois de ter usado as ervas, o azeite aromatizado poderá ser utilizado para temperar saladas. 






Nada se compara à fragrância das ervas frescas em saladas ou espalhadas sobre legumes cozidos e as que têm folhas de belos formatos são excelentes para enfeitar um prato ou decorá-lo. Havendo ervas frescas em casa, não existe a preocupação de o prato ter um aspecto descolorido: desde que o gosto-base da comida seja bom, pode-se melhorar rapidamente o aspecto do prato com algumas ervas, Mesmo os melhores estufados, guisados ou sopas tornam-se mais apetitosos se se espalharem sobre eles ervas picadas, no último momento; são elas também que tornam diferentes os caldos e os molhos..






1 comentário:

  1. BASTANTE INSTRUTIVO!!!! COM CERTEZA VOU COMEÇAR A GOSTOSA AVENTURA DE CULTIVAR ERVAS TÃO BENEFICAS PARA A NOSSA SAÚDE

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